Não há nada de bom para se ler aqui. Se você for esperto nem estará lendo essa descrição. Se for corajoso, bem ... Outros já foram. Não que eles ainda estejam por aqui.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Imagino se você leitor já observou bem a noite. A noite é sempre um misterio para mim mesmo. Eu nao sei qual a preferencia do leitor, se a sua noite preferida é aquela noite quente e abafada, bem no meio da cidade, ou uma noite fria e seca, longe de tudo e de todos, ou uma noite chuvosa na cidade.
A noite pode vir muito a calhar, quando voce precisa fazer alguma coisa escondida e perigosa, misteriosa e suspeita. E tambem é um assunto que pode render boas ideias, se alguma pessoa te pedir um texto, como numa prova de seleçao. Eu estava com algumas pilulas para engolir com agua, mas um amigo meu disse que isso era alucinogeno, com efeitos um tanto perigosos para minha sanidade mental. Azar. A noite é um grande misterio, onde varia coisas que se fosse de dia, voce naum daria atençao, e se fosse de noite, daria uma impressao de total .... total surpresa. Pense num morcego, uma coruja, ou fogos de artificios ou um assalto em plena luz do dia. Ou em um homem carregando uma pessoa pela rua, ou risadas pela madrugada. na verdade, eu sou um vagabundo que nao penso em nada, escuto ACDC, Led Zeppelin e tento estudar para passar de ano numa escola que me ensina a entregar geladeiras e fazer refeiçoes de rodoviaria, para caminhoneiros

sábado, 9 de maio de 2009

As coisas necessariamente não são o que parecem. Por exemplo, quando você vê alguém com um violão, logo você imagina que ele é um músico. Mas , na verdade, ele é um associado levando uma vasta quantidade de informações codificadas em um aparelho extremamente parecido com um violão. Quando vê um complexo calculo físico, você imagina que pode resolve-lo, mas só irá perceber que não tem a mínima noção de como chegar ao resultado quando seu professor lhe entrega a prova.
E quando você leu o livro "O Fim", possivelmente você pensou que eu nunca mais iria relatar a desafortunada vida dos irmãos Baudelaire, mas você estava enganado. Adoraria poder dizer que eles saíram felizes daquele fatídica ilha, que Sunny se tornou uma famosa gourmet, que Klaus se tornou um grande pesquisador e que Violet finalmente pode criar suas invenções livremente.
Mas não seria a verdade. Você ainda pode fechar essa página, e continuar imaginando que as coisas finalmente tornaram-se normais para os Baudelaire. É o mais aconselhável a fazer, porque lendo tudo o que vem a seguir, você chorará tanto que desidratará, e suas lágrimas seram tão vastas que lhe molhará tudo, e estará tão frio que você ficará gripado. Então agora corra e desaprenda a ler, porque a tristeza inpregnada na vida dos órfãos Baudelaire é tão grande e onipotente que pode lhe fazer entrar em uma depressão tão profunda que apenas longos anos lendo Chapeuzinho Vermelho poderá, ou não, curar.
Se você tem alguma aversão à gatos suicidas, estaleiros sombrios, mulheres de unhas rosas e a pessoas com iniciais L.S., pare de ler nesse instante. Nesse também. Principalmente nesse. Mas se você insiste em continuar a ler, aqui vem o 1° capítulo:

THE BAUDELAIRES BACK


Para Beatrice. Você inflamou meu coração assim como o destino inflamou você.

Como já abusei da tênue generosidade de meu antigo amigo L.S., esse L.S. que vos fala escreverá o 1° capítulo dessa desafortunada temporada dos Baudelaire na próxima semana, se meus inimigos não me acharem.


With all due respect

Lemony Snicket